Da agência LUSA, retirámos a seguinte notícia que poderá prejudicar atletas do Ginásio Clube de Sines (GCS) - Secção de ginástica:
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) suspendeu a Federação Portuguesa de Ginástica (FPG) por "falta de pagamento" das despesas nos últimos mundiais de trampolins, “responsabilidade da FPTDA (Federação Portuguesa Trampolins e Desportos Acrobáticos)”, informa um comunicado da FPG. De acordo com as normas da FIG, uma federação nacional é reconhecida naquela instituição supranacional facto que implica a que todas as representações gímnicas nacionais sejam efetuadas "sob a bandeira" da FGP, apesar dos trampolins e ginástica acrobática serem disciplinas tuteladas promovidas e organizadas pela FPTDA. Foi nessa condição que a FGP "sancionou" a presença da FPTDA em São Petersburgo, Rússia, em novembro de 2009, nos Campeonatos do Mundo e Campeonatos Mundiais por Idades de Trampolins. Apesar deste estatuto, “a FGP não foi informada em tempo útil, nem pela FPTDA, nem pela Organização dos Campeonatos, nem pela própria FIG da existência de valores em dívida decorrentes da presença de ginastas Portugueses nesta prova”, refere a nota. “Quando a direção da FGP tomou conhecimento desta situação - através de um ultimato da FIG - desenvolveu todos os esforços junto das duas entidades (FPTDA e FIG) com o objetivo de que as obrigações fossem cumpridas e as sanções evitadas”, acrescenta. A FPG “lamenta” que a organização dos campeonatos “ainda não tenha confirmado a receção do pagamento que terá entretanto sido efetuado pela FPTDA o que motivou a presente atitude da Federação Internacional de Ginástica, de acordo com o previsto nos seus Estatutos”. Até que se demonstre estar efetivamente efetuado este pagamento e cumpridos os demais requisitos estatutários da FIG “nenhum ginasta nacional poderá participar em provas internacionais de Ginástica”. A FGP “lamenta esta situação”, mas reafirma que “no âmbito das suas competências está a desenvolver todos os esforços, quer junto dos responsáveis da FPTDA quer das demais instâncias próprias, para que o problema seja rapidamente ultrapassado, sem que ocorram mais prejuízos para os seus ginastas”.
Ouvido hoje pela rádio Miróbriga, Nuno Carvalho, treinador do GCS lamenta que esta situação seja verdadeira e que aconteceu pela primeira vez a um país dito "desenvolvido". O treinador Sineense acredita que a dívida vai ser saldada em breve, mas que o bom nome do nosso país ficou comprometido nas instancias internacionais.
