Do gabinete de imprensa da Ultra Maratona Atlântica que irá decorrer a 26 de Julho entre Melides e Tróia, recebemos o seguinte press- release:
Carlos Lopes, ex-atleta olímpico, apresentou na segunda-feira, em Lisboa, a 5.ª edição da Ultra Maratona Atlântica 2009, que vai decorrer no próximo dia 26 de Julho entre Melides e Tróia, e cuja organização está a cargo da Câmara Municipal de Grândola.
Carlos Lopes, que apadrinha a competição, única no país e na Europa, e que participou numa prova internacional em areia, sublinhou a importância desta prova já que «dá a conhecer parte da costa alentejana» e pode «chamar muitos adeptos e turistas a esta região». «O empenho da Câmara Municipal de Grândola deve ser reconhecido porque permite aos jovens da região uma prática desportiva activa muito importante», sublinhou.Lembrou que, pelas características desta competição, «há dificuldades» dando o exemplo da meia maratona da Holanda em que participou. Pela experiência de Carlos Lopes «o declive pode criar lesões aos atletas» mas «correr pela saúde», garante Carlos Lopes, «é fundamental». «E esse é um dos apelos fortes desta Ultra Maratona Melides-Tróia», adianta.
Carlos Beato, presidente da Câmara de Grândola, considerou que a Ultra Maratona uma competição «muito importante a nível do desporto» e recorda que «só há duas costas no mundo maiores que a costa atlântica do litoral alentejano: na Califórnia e na África do Sul». Por essa razão, afirma: «compete-nos, por isso, valorizá-la e pô-la ao dispor daquilo que são as nossas valências». Realçou ainda que a região onde decorre a prova «é um território que caminha para o desenvolvimento», o que dá ainda «mais-valias» a esta competição.Carlos Beato espera, por isso, que «a prova deste ano seja ainda um sucesso maior que a edição de 2008».
Também o vereador do desporto da autarquia de Grândola, Aníbal Cordeiro, realçou a «componente desportiva da Ultra Maratona e adiantou que a organização pretende chegar à barreira dos 400/500 atletas daqui a 4 anos». «Colocamos a fasquia alta mas com os pés bem assentes na terra», defendeu.Também Hélder Ferreira, maratonista, e que ganhou o escalão sénior da Ultra Maratona em 2008, sublinhou que «os atletas têm um papel importante na divulgação destas provas».«É difícil progredir no terreno, há desequilíbrios e é bastante duro, mas correr naquela costa lindíssima é magnífico», elogiou.«Temos sempre um objectivo em provas duras como esta que é chegar ao final. Mas a comunicação social, os atletas e os patrocinadores têm um papel fundamental na divulgação da prova», disse, frisando que «estamos a correr no meio de praias e temos público, o que é bastante aliciante».
Prova única
A Ultra Maratona Atlântica Melides-Tróia é uma prova de atletismo que teve a sua primeira edição em 1987, sendo que no ano passado foram 165 os atletas em prova.Ao todo, cerca de 400 atletas já realizaram a Ultra Maratona Atlântica, alguns apenas participaram uma vez, outros vão repetindo a experiência e voltam este ano.A competição é percorrida na areia da praia, ao longo do Oceano Atlântico, ligando nos seus 43 km, a Praia de Melides e a Península de Tróia. Trata-te de uma corrida de aventura única em areia contínua e que para além de uma forte componente desportiva e competitiva, divulga a beleza da paisagem e as potencialidades turísticas que o Concelho de Grândola, sempre com a presença constante do Oceano Atlântico, da Serra da Arrábida e das dunas de cor avermelhada.De recordar que esta é uma competição única em Portugal e em toda a Europa, não só pela natureza do piso em que decorre, mas também pela auto-suficiência a que os atletas se submetem. Face à grande dificuldade física e psicológica, alguns atletas alternam a corrida e a marcha, não podendo em situação alguma transpor a duna primária.
