quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pax Rally - Nas motos Ruben Faria foi melhor na 1ª etapa

Cumpriu-se ontem, sob intenso calor, entre Lisboa e Castelo Branco, a primeira etapa do Euromilhões PAX Rally, marcada pelo domínio português na categoria de motos e quads. Nas motos, Ruben Faria (Honda CRF 450) começou a dominar a partir de CP2 (156,31 km), depois de ter sido o sexto em CP1 (87,40 km).


Mais rápido na fase inicial da prova, Cyril Depres (KTM LC4 690 Rally) cairia para quarto, no segundo ponto de cronometragem, mas acabaria o SS em segundo a 1.12 do português e com três segundos de vantagem sobre Marc Coma (KTM LC4 690 Rally), que apenas na fase final perdeu a segunda posição, que ocupou durante grande parte do dia. Terceiro até CP2, Hélder Rodrigues (Honda CRF 450) acabou o dia na quarta posição, já mais de dois minutos do seu compatriota, mas com mais de dois minutos de avanço sobre David Casteu (KTM LC4 650 Rally). O brasileiro Zé Hélio (Yamaha WR) ocupou a sexta posição, ao longo de todo o sector selectivo, com Paulo Gonçalves (Honda CRF 450) a terminar em sétimo, apesar de ter tido um “encontro imediato” com uma árvore, ainda, antes de CP1.


Nos automóveis, Luc Alphand bateu Carlos Sainz em cima da linha de chegada. No final do primeiro SS, e após os primeiros 223 km contra-o-relógio, dois segundos separam os dois primeiros do Pax Rally, com o francês Luc Alphand (Mitsubishi Pajero Evo) a ser o terceiro comandante da prova, posição onde sucedeu ao alemão Dieter Depping (VW Race Touareg 2), primeiro em CP1, e ao espanhol Carlos Sainz (VW Race Touareg 2), que passou à frente em CP2. Foi um dia de intensa luta entre os homens da frente, com a VW e a Mitsubishi a lutarem pela vitória, com os homens da marca japonesa a levarem vantagem no primeiro confronto, embora, como referiu o espanhol, tudo continue em aberto.
O terceiro mais rápido, deste primeiro dia, foi o sul-africano Giniel de Villiers (VW Race Touareg 2) que foi o último a ficar a menos de um minuto (53 s.) do comandante.
O português Filipe Campos (BMW X3) terminou o SS na sétima posição da geral, sendo o melhor dos portugueses, o que era o seu objectivo, e, mais importante do que isso, o mais bem classificado entre os pilotos da marca alemã.
Se nos automóveis o domínio é dos forasteiros e nas motos só na parte final os portugueses se impuseram, nos quads o primeiro SS foi de domínio total dos pilotos lusos, com Luís Engeitado (Suzuki LTR 450) a terminar o dia no primeiro lugar, depois de Rui Mendes (Suzuki LTR 450) ter sido o mais rápido na fase inicial.
Ao fim do primeiro dia de prova, o piloto português tem quase cinco minutos (4.54) de avanço sobre o francês Hubert Deltrieu (Polaris Outlaw 525 IRS), que teve um dia em crescendo, já que começou por ser terceiro em CP1 (87,40 km) e ascendeu a segundo em CP2 (156,13 km), posição que manteve até final.


Em sentido contrário decorreu o dia de Rui Mendes (Suzuki LTR 450), mais rápido até CP1, para passar a segundo em CP2, atrás de Luís Engeitado, e terminar no quarto posto, suplantado, ainda, por Miguel Monteiro (Yamaha Raptor 700). De assinalar que os nove quads que largaram do Parque Eduardo VII chegaram a Castelo Branco.


Fonte texto e fotos: Site Oficial Pax Rally

2ª Etapa: Castelo Branco - Benavente
Ligação 43.0 km
Especial SS2 199.0 km
Ligação 155.0 km
Total 397.0 km
Mesmo que os concorrentes tenham poucas hipóteses de uma visita com pormenor, Castelo Branco é uma daquelas cidades em que a história tem presença marcante. O brilhante Jardim do Paço Episcopal (de 1725), o Parque da Cidade, o Castelo dos Templários e o Museu Francisco Tavares Proença Jr., sedeado no antigo Paço Episcopal e rico em peças arqueológicas, tapeçarias, numismática e pintura quinhentista, são pérolas a não perder nesta urbe do centro do país.É daqui que sairá a segunda etapa do Pax Rally 2008, com os concorrentes a rumarem para a planície ribatejana, até à chegada a Benavente. No total, serão 450 quilómetros, com a especial a superar o percurso de ligação, já que terá uma extensão de 230 quilómetros.
Após a saída do terreno albicastrense, a caravana irá atacar um percurso de retorno mais junto à raia de Espanha, igualmente por terrenos a exigirem capacidades e estilos diversificados de condução, algo à imagem do cenário que rodeará os pilotos. Melhor exemplo dessa variedade é o que se passa pela zona da Idanha, região em que o quartzo e o granito preenchem solos diversificados, entre planície e montanha, e onde carvalho, oliveira, azinheira e sobreiro dominam. Uma paisagem atraente, rica e variada, com nichos naturais de excepção, onde vive uma fauna rica e protegida. Lobos, javalis, veados, raposos, grifos, águias ou garças-reais estão em sua casa, por obra de um habitat de excepção.


Em plena continuidade deste panorama, seja na fauna, na flora ou na componente geográfica pura, mesmo em plena zona do Tejo Internacional, com as suas célebres Portas do Ródão, o Pax Rally transporta, então, os seus elementos pela região de Vila Velha do Ródão. Em plena transição para o Alto Alentejo, uma chamada de atenção para a herança histórica do concelho de Vila Velha do Ródão, possuidor de marcas arqueológicas de grande valor, em períodos como o pré-histórico, romano ou medieval.
O Tejo aglutina e separa, com passagem para o concelho de Nisa – outra terra cheia de vestígios da história – e dá-se entrada no Alto Alentejo. Altera-se o que vista absorve e parte-se para outros terrenos. Que agora são de Gavião, um espaço de encontros, onde se cruzam caminhos e gentes, com a cultura e costume de Alentejo, Beira e Ribatejo nos horizontes.

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